O Brasil é um país que tem muitos bancos espalhados pelo seu território. Em cada canto do país, tem uma agência das marcas mais tradicionais. Isso sem contar os digitais que surgiram nos últimos anos e atendem pessoas em toda a extensão territorial. No entanto, não havia bancos especializados no agronegócio, o que prejudicou, de certa forma, os profissionais do ramo.
No entanto, o mercado financeiro ganhou neste mês de Outubro um banco digital criado por produtores do Centro-Oeste, empresários e investidores totalmente voltado aos correntistas do agronegócio. Uma necessidade que havia emergido há muitos anos e que, agora, está sendo suprida pelos próprios profissionais da área.
O banco se chama ‘BR Agro Bank’ e pretende atender o mercado do agronegócio com um pacote de serviços segmentado, oferecendo taxas mais competitivas se comparadas aos grandes bancos que atuam neste setor, além da expertise de quem produz. Um dos objetivos da fintech é avançar no mercado de seguro rural, estimado em R$7 bilhões apenas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Segundo o presidente do Conselho de Administração do BR AGRO BANK, Alípio Oliveira, para dar o start no mercado, o BR Agro Bank vai praticar já na Safra 21/22 linhas de seguro com as menores taxas do mercado, com uma variedade de 150 tipos de seguros que irão abranger lavouras em geral até com risco de queimadas, propriedades rurais, transporte de carga viva e também pastagens, que é uma modalidade de seguro praticamente inexistente no Brasil.
Ou seja, o projeto vai inovar e entregar facilidades que os bancos tradicionais não conseguiram entregar aos profissionais do agronegócio. Esse movimento vai acelerar processos lentos, dar mais oportunidades de investimentos e, consequentemente, melhorar os resultados de faturamento e lucro no médio e longo prazo, o que poderá impactar no PIB brasileiro.
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