Diante de um mercado cheio de incertezas, no texto de hoje vamos fazer uma análise geral de como a Bolsa de Valores se comportou no mês de Julho. Fique com a gente!
Quarto mês de alta
Segundo dados da Economática, a Bolsa emendou em julho o quarto mês seguido de alta, batendo a cotação de 105.008,70, reduzindo mais um pouco o prejuízo provocado pelo impacto econômico gerado pelo novo coronavírus. O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, subiu 8,3% no mês. Com isso, as perdas no ano, que chegaram a ser de 45%, em 23 de março, caíram agora para 11%.
Ouro
O ouro também teve um mês de julho positivo. O metal já acumula neste ano ganhos da ordem de 62%. O ouro é um investimento considerado forma de proteção contra inflação e contra incertezas sobre o futuro da economia, pois é reserva de valor.
Dólar
Mesmo sendo considerado forma de proteção assim como o ouro, o dólar em contrapartida perdeu fôlego em julho, devolvendo parte da valorização acumulada ante o real em 2020, chegando a valer 5,12 no dia 22 do mês.
Ações
No mês de julho, o mercado apresentou algumas surpresas. O destaque do mês foi a Via Varejo (VVAR3), ação que teve alta acumulada de 26,84%. A companhia está se tornando cada vez mais atrativa para os investidores, pela sua rápida valorização. Isso apesar de ter entrado no ramo do e-commerce, onde seus papéis ainda continuam descontados em comparação com os concorrentes.
A segunda maior alta do mês foi a Weg (WEGE3), que valorizou 25,72%. A companhia que já era reconhecida pela sua resiliência e consistência não para de crescer. E os resultados do 2ª trimestre comprovaram que a Weg tem um forte potencial nos negócios, apesar da Covid.
Por fim, a terceira maior alta do mês foi uma companhia que não para de crescer, mas que atraiu os holofotes apenas na última semana de julho. É a Cosan (CSAN3), que teve alta acumulada de 22,11%.
Em contramão, algumas ações desvalorizaram nesse período, como é o caso da Embraer (6,85%), Gol (5,09%), BrMalls (3,88%) e IRB Brasil (3,74%).
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