Assim como os bancos, as cooperativas financeiras (ou cooperativas de crédito) são instituições financeiras reguladas pelo Banco Central. Os produtos e serviços oferecidos também são praticamente os mesmos: contas correntes, poupança e outras aplicações, cartões de crédito e débito, linhas de crédito, transferências diversas, pagamentos, seguros, etc.
Mas então, quais são as diferenças entre bancos e cooperativas financeiras? No texto de hoje, vamos apresentar melhor quais são essas disparidades para que você não confunda mais os dois. Continue com a gente!
No quesito formação, enquanto os bancos são sociedades de capital, as cooperativas são sociedades de pessoas com interesses comuns, economicamente organizada de forma democrática, isto é, contando com a participação livre de todos e respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos.
Uma outra diferença é sobre quem está no poder. Nos bancos, quem manda são as pessoas que possuem mais ações, carregando consigo o poder de tomar decisões, ou seja, o usuário não influencia. Já nas cooperativas, cada associado tem um voto. Todos os votos têm o mesmo valor e todos participam das decisões da política operacional.
E como cada um cresce? Os meios de crescimento dos bancos são por meio de competição com a concorrência no mercado. Por outro lado, as cooperativas crescem por cooperações mútuas, quanto mais participações, mais avanço.
As diferenças também se estendem para os objetivos. O objetivo primário de toda e qualquer instituição bancária é lucrar. Oferecem um serviço e cobram pelo mesmo. Ao contrário das cooperativas, que administram os recursos financeiros dos associados de forma vantajosa para todos.
Levando em consideração a comunidade, os bancos não têm como prioridade os investimentos locais. Ao contrário das cooperativas, que retém os recursos na sua área de atuação (cidade, município), contribuindo com o desenvolvimento local.
No quesito valores, também há divergências. Os preços e as taxas bancárias geralmente são altas, muitas vezes sendo até abusivas, já que eles visam lucro. Contudo, nas cooperativas esses valores são até 20% menores, tendo como parâmetro somente os custos e necessidades de reinvestimento.
Com isso, os resultados dos bancos são os lucros, e estes são divididos apenas entre os acionistas. Já nas cooperativas, os rendimentos positivos são distribuídos entre todos os associados, de acordo com suas respectivas participações.
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