O acesso à informação, que vem de toda parte do mundo de forma rápida e muitas vezes disponíveis na Internet, está transformando a sociedade. Conhecimentos que eram restritos a pequenos grupos, agora podem ser disseminados por todo o planeta e com formas muito mais didáticas das que foram aprendidas pelas gerações passadas. A economia é um desses setores que vem ganhando destaque na vida de pessoas comuns que sequer imaginavam aprender sobre o assunto.
Esse fator somado a queda da taxa SELIC impulsionaram as pessoas a investirem na Bolsa de Valores com mais frequência, sendo a alternativa ideal para substituir os investimentos de renda fixa, que já não rendem tanto como no passado. Por conta disso, o B3 já possui 20 empresas com mais de 100 mil acionistas.
Como funciona
Quando uma empresa está presente na Bolsa de Valores, os investidores individuais podem comprar ações dessas empresas e se tornam, de forma indireta, acionistas destas. Como em qualquer empresa, ao se tornar um acionista ganha-se dinheiro. No entanto, existem dois tipos de acionistas no mercado:
• Aqueles que se envolvem na administração da empresa ou no acompanhamento de sua rotina, participando de suas assembleias;
• Aqueles que ficam à distância e enxergam as ações apenas como instrumentos de renda ou de especulação no mercado.
20 empresas com mais de 100 mil acionistas
Até 2018, a lista de empresas com mais de 100 mil acionistas era uma realidade restrita praticamente aos grandes bancos e às empresas de telecomunicações. Agora, vários setores compõem essa lista de empresas, são elas:
● AmBev (138 mil);
● B3 (126 mil);
● Banco do Brasil (447 mil);
● Bradesco (498 mil);
● BB Seguridade (127 mil);
● Engie Brasil (133 mil);
● Gerdau (106 mil);
● Itaú (379 mil);
● Itaúsa (714 mil);
● Klabin (152 mil);
● Lojas Renner (101 mil);
● JBS (101 mil);
● Petrobras (373 mil);
● Santander (150 mil);
● Taesa (144 mil);
● TIM Participações (1.253 mil);
● Telefônica Vivo (1.819 mil);
● Vale (202 mil);
● Via Varejo (349 mil);
● Weg (219 mil).
Essa mudança aponta para uma direção que especialistas consideram como permanente: o aumento dos aplicadores que compram ações diretamente na bolsa e que vão assumir fatias cada vez mais relevantes do capital das companhias.
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