De uns anos pra cá, uma sigla do meio financeiro ficou muito comum na boca das pessoas: IPCA. Se você acompanha algum conteúdo sobre finanças deve ouvir com frequência, mas se você não está familiarizado, fique tranquilo. No texto de hoje, vamos explicar de forma prática e didática sobre esse conceito. Fique com a gente!
IPCA
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC produz contínua e sistematicamente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA que tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias.
Esta faixa de renda foi criada com o objetivo de garantir uma cobertura de 90% das famílias pertencentes às áreas urbanas de cobertura do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC. O resultado da conta indica se, na média, os preços aumentaram, diminuíram ou permaneceram estáveis de um mês para o mês seguinte.
Como é calculado
Atualmente, a população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
O IPCA é calculado mês a mês, através de uma pesquisa de preços levantada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse índice de preços tem como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e internet e sua coleta estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência.
A cesta de produtos e serviços pesquisados mensalmente envolve itens de naturezas variadas. Entram arroz e feijão, é claro, mas também consulta médica, mensalidade escolar, aparelhos eletrônicos e atividades de lazer. Cada um tem um peso maior ou menor conforme a presença deles na cesta de consumo média da população. Assim, os itens relacionados à alimentação costumam ter um peso maior do que, por exemplo, comunicação ou vestuário. Veja abaixo a porcentagem informada pelo IBGE:
● Alimentação e bebidas (23,12%)
● Artigos de residência (4,69%)
● Transportes (20,54%)
● Comunicação (4,96)
● Despesas pessoais (9,94%)
● Habitação (14,62%)
● Saúde e cuidados pessoais (11,09%)
● Vestuário (6,67%)
● Educação (4,37%)
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