A Bolsa de Valores e seus modos de operação, e consequentemente de ganhar dinheiro, está ganhando destaque nos últimos anos entre os brasileiros. Em pouco mais de um ano, entre maio de 2019 e outubro de 2020, o número de pessoas que investem na Bolsa saltou de 1 milhão para 3,2 milhões (em número de contas cadastradas na B3). Com isso, o número de profissionais que trabalham no ramo também apresenta uma taxa de crescimento. No texto de hoje, vamos falar um pouco mais sobre o analista de ações. Fique com a gente!
O que é um analista de ações
De forma geral, cabe ao analista de ações fazer a leitura do mercado de forma macro e microeconômica, a fim de entender o valor monetário das ações, mercado futuro, mercado de crédito, ou qualquer outra classe de ativos que analise. Portanto, é o responsável por avaliar a saúde financeira das empresas listadas na B3 e a saúde econômica dos setores nos quais cada uma atua.
Ele precisa entender quais são as perspectivas das companhias que estuda e determinar se o preço das ações delas está mais alto ou mais baixo do que seria o “justo”. Com tudo isso em mãos, ele prepara relatórios para orientar seus clientes e monta carteiras recomendadas, com as melhores apostas do mercado de acordo com sua pesquisa.
Necessidade no mercado de trabalho
Os analistas trabalham em bancos, gestoras, corretoras e casas de análise, entre outros lugares. À medida que cada vez mais pessoas investem na Bolsa, em busca de ganhos maiores que a renda fixa, e dezenas de empresas preparam suas ofertas públicas iniciais, o setor financeiro precisará de um número crescente de analistas de ações. Ser um profissional disputado no mercado não é o único atrativo dessa carreira. Os salários chegam a R$25 mil por mês, mais bônus.
Como se tornar um analista de ações
Para atuar na área, é fundamental ter uma graduação (os cursos de Administração, Economia, Contabilidade, Matemática e Engenharia são os que oferecem mais oportunidades) e tirar as certificações exigidas pela CVM. Existem dois tipos de analistas: o fundamentalista e o técnico.
Um Analista Fundamentalista, que atua a partir da análise e avaliação de companhias na economia, é preciso tirar a certificação CNPI. Já para ser um Analista Técnico, que reconhece oportunidades de investimento a partir da leitura de padrões gráficos, a CNPI-T é a certificação indicada. Existe também a possibilidade de se tornar uma Analista Sênior (ou Pleno), que é habilitado para as duas diferentes formas de análise. Para isso, é preciso ser aprovado na CNPI-P.
A certificação CNPI e suas categorias são oferecidos pela Apimec, através de exames realizados em todo o território nacional. O candidato precisa fazer uma primeira prova, chamada de Conteúdo Brasileiro (CB).
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