Os unicórnios eram criaturas mitológicas que se destacavam pelos chifres em suas cabeças. Em pleno século XXI, e já sem protuberância, o mito ganha vida em forma de empresas que alcançam um valor de 1 bilhão de dólares. É o sonho de qualquer empresa se tornar uma delas.
De acordo com o Nubank, a primeira pessoa a usar a expressão “startup unicórnio” foi a investidora de capital americana Aileen Lee, em seu artigo Welcome to the unicorn club: learning from billion-dollar startups (“Bem-vindo ao clube dos unicórnios: aprendendo com as startups de um bilhão de dólares”).
A palavra “unicórnio” brinca com a ideia de que esse tipo de empresa seria extremamente raro. Nas palavras da própria, Lee, “sabemos que não é perfeito – unicórnios aparentemente não existem (…). Mas gostamos desse termo porque ele alude a algo raro e mágico.” As principais características de uma startup unicórnio, além do seu valor de mercado, são:
Inovação: revolucionar o modelo de mercado que a empresa está inserida para garantir que haverá um diferencial.
Posição de vantagem: por serem empresas inovadoras, elas se mantêm em uma posição de vantagem no mercado, sendo pioneiras no ramo, inovando e aprimorando o produto sempre.
Tecnologia: usam a ferramenta a favor da empresa, materializando conceitos como Internet das Coisas, Big Data, Machine Learning, entre outros, o avanço dessas empresas torna-se assim muito mais escalável.
Foco na experiência do cliente: os produtos e as funcionalidades dos softwares são criados pensando no usuário e em sua acessibilidade, visando sanar qualquer dor ou dificuldade.
Em janeiro de 2020, segundo a consultoria CB Insights, existiam 442 destas grandes empresas no mundo. E existem empresas 100% brasileiras na lista, são elas: Nubank, Ifood, 99 táxi, PagSeguro e Stone. Já as estrangeiras mais conhecidas no mercado são: Uber, Xiaomi, Airbnb, We Work, Unity, Transferwise e Wish.
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