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Foto do escritorLeyder Rodrigues Nunes

Soja dispara na bolsa de Chicago


Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) estão fechando a semana com preços em forte alta, pouco abaixo das máximas do dia. Os níveis são os maiores em mais de seis anos e meio, mesmo com a redução dos ganhos na parte final da sessão. Quer saber mais a respeito? Continue com a gente!

Disparada na Bolsa de Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 34 centavos de dólar por libra-peso ou 2,58% a US$ 13,47 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,46 por bushel, com perda de 35 centavos ou 2,66%. Nos subprodutos, a posição março do farelo subiu US$ 8,10 ou 1,91% a US$ 431,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 43,60 centavos de dólar, alta de 1,47 centavo ou 3,48%.


Segundo a consultoria Safras & Mercado, uma série de fatores contribuiu para a disparada dos preços, resultado da forte presença de fundos e especuladores na ponta vendedora. A preocupação com o clima na América do Sul foi o gatilho para as altas, que persistiram desde o início da sessão.


O clima seco no Brasil e na Argentina deve atrasar a colheita e a entrada da safra sul-americana no mercado. Além disso, a estiagem pode determinar a redução no potencial produtivo, apertando ainda mais os estoques globais da oleaginosa.


Com isso, a demanda pela soja americana por parte da China deve continuar firme no curto prazo. O dólar em baixa frente a outras moedas dá mais competitividade para o produto americano. Completando o cenário favorável às cotações, o petróleo subiu mais de 5% no dia, carregando as commodities agrícolas. O bom desempenho do petróleo foi o pretexto que os fundos precisavam para carregar ainda mais nas compras.

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